O Conceito de Humanização, de torna-se humano, ser empático em momentos de insegurança, incerteza e dificuldades dos pacientes, acompanhantes e familiares, está em alta no ambiente hospitalar. O momento do parto ao longo dos anos foi se alterado conforme as novas tecnologias da saúde.
Anteriormente, os partos eram feitos nas casas com auxílio de mulheres que já tiveram filho com parteiras tradicionais, sendo um ritual familiar. Com a evolução da saúde o parto tornou-se hospitalizado devido as altas taxas de mortalidade materna e infantil, além desenvolvimento de técnicas para suporte da vida para mãe e bebês.
Conforme a Gerente de Enfermagem do Hospital São Rafael, Claudineia Pontiroli, "atualmente cada vez mais estamos aprendendo, desenvolvendo e aprimorando os conceitos de empatia, amparo, escuta qualificada para dar as novas mães a melhor assistência ao parto normal. A Equipe de Enfermagem e as Enfermeiras Obstétricas, tem um papel fundamental, para orientar as gestantes e seus acompanhantes sobre o processo de trabalho de parto, sua evolução, seus benefícios e riscos, orientando-as que sim será doloroso, que terão momento que irão querer desistir, mais que é um momento de evolução do corpo da mulher que será mãe, que existem métodos não farmacológicos para a dor como: caminhar, uso da bola, banhos quentes, massagens e uso da banheira".
O momento do nascer é um período de incertezas e insegurança, contudo as pacientes sempre estarão acompanhadas pelas Enfermeiras que estarão presentes em todos os momentos, ajudando-as a caminhar, fazer exercícios com a bola, encaminhando para banhos mornos, fazendo exercícios de agachamento, realizando ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF), orientandos os primeiros cuidados com recém-nascidos, estimulando o aleitamento materno, esclarecendo dúvidas e inseguranças que não estarão sozinhas neste processo que a mãe e bebê são monitorados pela enfermagem e pela equipe médica a todo momento no trabalho de parto para tornar o nascimento o momento em que o casal se torna uma família.
Segundo Claudineia, "o Hospital São Rafael conta com uma equipe de: uma Enfermeira Obstétrica, duas técnicas de enfermagem e um médico ginecologista e obstetra por plantão e estão disponíveis todas as formas de técnicas não farmacológicas para dor, como o Parto na Água. O uso da banheira não é algo novo, existem relatos na França do ano de 1803 que partos já aconteciam na água, contudo somente a partir de 1980 tornaram mais conhecidos pelo médico Michel Odent. Os benefícios do parto na água são: maior mobilidade da mãe, contrações uterinas mais efetivas, melhora na sensibilidade dolorosa, menos intervenções desnecessárias e maior acompanhamento do nascimento do bebê, recriando o ambiente que o bebê viveu por quase nove mês, gerando mais contato com a família. O momento de Imprinting de quando o recém-nascido reconhece sua mãe e mulher reconhece seu filho".
E o Hospital São Rafael está preparado para fazer o parto na água. A última rolandense que nasceu desse modo foi há três meses: em primeiro de novembro, quando a gestante Ana, tornou-se mãe da Alice que nasceu com 3kg 370g às 4h31 e o pai da criança acompanhou todo o nascimento.
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