Prefeitura Municipal de Rolândia
A última Oficina de Sarau teve como tema a Semana da Pátria e resultou em escritos como o que segue abaixo.
Dia sete de setembro comemoramos o dia de Independência do Brasil. Mas do que realmente ficamos independentes? Ficamos independentes do Império Português, mas não da ignorância e do ódio que cegava o homem a ponto deles escravizarem o próximo. Mas pelo lado positivo ficamos livres para viver e amar. Como estamos aproveitando essa liberdade? Lutamos por ela dia a dia, como na época da ditadura, mas nós damos realmente valor a ela? Os jovens estão cada vez mais superficiais. Mas realmente o Brasil está crescendo e cada vez está mais próspero. (Graziele)
“É uma colcha de retalhos costurada à mão, cada um traz uma temática atual e convida a uma reflexão”, afirma a psicóloga Patrícia.
Resultou também no poema que segue:
Um Homem a Deter Tanques de Guerra
Sete de Setembro, metralhadas no tempo.
Lutamos pela liberdade, pela vida e pela independência do Brasil.
Que melhorou em algumas coisas, mas precisa melhorar mais, educação, saúde, rentabilidade, valores, criminalidade e racismo.
Lutamos por ela dia a dia, como na época da ditadura, mas nós damos realmente valor a ela?
Vida é sofrida por guerras e batalhas.
A fome, a miséria, ainda não acabou, mas eu acredito muito no Brasil.
Sobretudo, precisamos de Deus, de Psicologia, da Independência e do Espírito Santo.
Sobretudo, precisamos aprender a viver de modo independente. E, para isso, a educação nas relações sociais de todas as áreas se torna imprescindível.
A gentileza, a cordialidade, o saber pedir e agradecer, o saber cumprimentar, o saber pedir perdão, o saber falar etc.
Mas só aprendemos se tivermos essa oportunidade.
Divergências e posições onde a população parece que não está mais no alto da Pátria.
Quando Dom Pedro I ergueu a espada e gritou “INDEPENDÊNCIA OU MORTE” nas margens do rio Ipiranga, muitas coisas ele deve ter visualizado, um futuro bem melhor.
O coordenador do órgão, Fábio Figueira, explica que a Oficina de Sarau é uma das atividades desenvolvidas pelo CAPS II com o objetivo de propiciar oportunidades de novas formas de sociabilidade, de acesso e exercício de direitos: lugares de diálogos e de produção de valores que confrontem os preconceitos de incapacidade, de invalidação e de anulação da experiência da loucura. Em outras palavras, é um recurso no processo de singularização, de produção de emancipação e de construção de cidadania na vida social dos portadores de sofrimento mental, de auxiliar na reabilitação psicossocial dos pacientes. Os escritos acima, segundo ele, são resultado desses encontros.
Última modificação em 04/09/2014
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