Prefeitura Municipal de Rolândia
O simpósio pretende tratar de todos os assuntos ligados à cadeia produtiva da criação de peixes. O engenheiro de pesca Luiz Eduardo Guimarães de Sá Barreto vai abordar o tema “Atividade Produtiva”. O empresário João Carlos Rogério fará palestra sobre “Integração e Comercialização”. Karlan Jorge Lacerda e Luciano Monteiro, do Banco do Brasil, vão abordar o Plano Safra da Pesca e Aquicultura e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Instalado em Rolândia em abril deste ano, o escritório regional – ligado ao Ministério da Pesca – pretende incentivar a criação de peixes no Norte do Estado. É dotado de equipe técnica e equipamentos para atender 16 municípios: Arapongas, Jaguapitã, Bela Vista do Paraíso, Porecatu, Ibiporã, Cambé, Prado Ferreira, Florestópolis, Pitangueiras, Sabáudia, Marilândia do Sul, Miraselva, Califórnia, Centenário do Sul, Astorga e Mauá da Serra, além de Rolândia.
A chefe do escritório e secretária municipal de Serviços Públicos, Ellen Santos, afirma que o simpósio é dirigido a produtores rurais que queiram se iniciar na piscicultura ou expandi-la em suas propriedades. “A criação de peixes pode ser tanto uma atividade fim como uma atividade complementar para agregar valor a quem já lida com agricultura ou com a pecuária”, diz. “Já temos perto de 50 produtores cadastrados no escritório, de Rolândia e outros municípios da região.”
Paulo Roberto Kronith é um deles. Dono de uma floricultura em Rolândia, em uma chácara que fica na Estrada Takeo Teshima, na Gleba Bandeirantes, Kronith quer aumentar a renda da família com a piscicultura. “Trabalho com meus pais e irmãos, temos água em abundância na chácara, sem ser aproveitada, e queremos aproveitar essa oportunidade”, diz.
Divino Clodoaldo Ono planta hortaliças em seu sítio na Gleba Rolândia e cadastrou-se no escritório regional para entrar no ramo da piscicultura. “A plantação de verduras é o sustento que tiro do sítio; vou participar do simpósio para sanar algumas dúvidas e, quem sabe, iniciar uma nova ocupação na minha propriedade.”
Produtor em Munhoz de Mello, Marcos Brizotto trabalha no sistema de integração há 14 anos. Desde que atingiu a produção anual de 100 toneladas, agregou-se ao frigorífico Smartfish, de Rolândia. A intenção dele, agora, é aumentar a produtividade com o auxílio do escritório. “O gasto maior fica com a parte elétrica para aeração dos tanques”, conta Brizotto. “Quero aumentar a produtividade sem aumentar os custos.”
Última modificação em 08/09/2014
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