Prefeitura Municipal de Rolândia
O Plano Municipal de Habitação será oficialmente entregue na semana que vem ao prefeito Johnny Lehmann e será imediatamente enviado ao Ministério da Cidade, para que Rolândia possa acessar, com mais facilidade, recursos do Fundo Nacional de Interesse Social, que dispõe de diversas modalidades de financiamento para construção de moradias para diferentes faixas de renda.
Atualmente, o déficit habitacional em Rolândia é de aproximadamente 1,5 mil unidades, índice considerado relativamente baixo, graças à construção, nos últimos seis anos, de 2,4 mil unidades, principalmente para moradores cuja faixa de renda atinge até R$ 1,6 mil. “Neste período, conseguimos diminuir em pelo menos 80% a demanda por unidades habitacionais na cidade”, afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Ernesto Nogueira.
A audiência de quarta-feira no Nanuk reuniu o prefeito Johnny Lehmann, o vice-prefeito José Danílson, secretários municipais, representantes do Itedes e de associações de moradores. Na opinião do prefeito, o Plano de Habitação é importante para que a administração saiba qual a demanda real por moradias e, também, para que o município possa pleitear recursos estaduais e federais para atendê-la.
“Agora, baseados em números e estatísticas confiáveis, sabemos quais são os pontos críticos na questão da moradia e, por outro lado, pudemos conhecer as potencialidades que Rolândia oferece”, diz Johnny Lehmann. “Com isso, podemos traçar diretrizes para uma política habitacional que atenda as nossas necessidades.”
Áreas industriais
Concomitantemente à questão das moradias, que avança significativamente com a elaboração do Plano Municipal de Habitação, o Poder Público trabalha para avançar também em outra questão fundamental para o desenvolvimento do município: a definição de áreas industriais para que Rolândia possa receber novas empresas e, assim, gerar empregos.
Segundo o prefeito Johnny Lehmann, é preciso que a Câmara de Vereadores se posicione em relação ao projeto de lei que transforma em área industrial parte da região que fica às margens da PR-170. “Há meses que o projeto tramita na Câmara; precisamos de uma posição dos vereadores”, afirma Lehmann. “Temos, cadastradas, mais de 40 empresas que desejam se instalar na cidade ou ampliar suas atividades, mas, sem a definição, não temos como atraí-las.”
Além do projeto referente à PR-170, o Executivo prepara outros dois, a serem enviados nos próximos dias à Câmara, criando novas áreas industriais: uma nas proximidades do Contorno Sul e outra na região localizada atrás da Selmi, que poderia sediar o novo pátio de manobras da ALL, o que, segundo o prefeito, contribuiria, também, para melhorar o fluxo do trânsito de veículos na área urbana de Rolândia.
Última modificação em 30/10/2014
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